COE Itaú cobra transparência no teletrabalho e critica fechamento de agências

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco para discutir pautas urgentes relacionadas às condições de trabalho. A Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) foi representada pela dirigente Daniele Miyachiro.
Um dos principais pontos da reunião foi a entrega de um ofício que solicita a inclusão de cláusulas na renovação do Acordo Coletivo de Teletrabalho, garantindo transparência no monitoramento realizado pelo banco. A representação sindical reforçou que os trabalhadores precisam conhecer “quais dados são coletados, como são utilizados e de que forma impactam sua rotina laboral”, destacando a importância de respeito à privacidade e à legislação vigente.
Outro tema central foram os impactos do fechamento de agências, que têm provocado superlotação, filas extensas e sobrecarga de trabalho. Segundo Daniele Miyachiro, “o processo de fechamento de unidades já compromete o atendimento e adoece os trabalhadores; é indispensável que o banco reveja essa política”.
O Itaú afirmou que seguirá com o fechamento de agências e informou que está implementando um novo projeto que, até 2030, prevê seis modelos de segmentação do atendimento: Agro, Personnalité, Uniclass, Massificado, Aposentados e Servidores.
A COE também informou que a próxima pauta de negociação com o banco abordará dois temas prioritários: GERA (incluindo as principais demandas da base sobre o sistema) e segurança das agências, diante das ocorrências relatadas pelos trabalhadores e do aumento de riscos em unidades com equipes reduzidas.
A COE continuará acompanhando as mudanças, cobrando medidas que preservem empregos, garantam atendimento de qualidade à população e assegurem condições dignas de trabalho aos bancários.
Fonte: Federação dos Bancários de SP e MS
