Reunião com o Itaú debateu as horas negativas
Na tarde de ontem (20/01), o movimento sindical reuniu-se com o Itaú para debater a compensação das horas negativas.
No início da reunião, o Itaú apresentou dados a respeito da quantidade de funcionários que estão com horas negativas, onde foi constatado que muitos bancários que estão no banco de horas apresentam saldo negativo superior a 400 horas. Como o acordo prevê a compensação em doze meses, não seria possível zerar as horas negativas neste intervalo de tempo.
Diante deste quadro, os representantes dos funcionários reivindicaram um aumento no período da compensação para 18 meses, com início em março e revisões periódicas trimestrais. Além desta reivindicação, foi proposto também ao Itaú a inclusão de uma cláusula de prorrogação por mais 180 dias, caso o funcionário não consiga zerar as horas negativas.
Outra preocupação dos sindicatos diz respeito aos casos de bancárias que se afastarem por licença maternidade ou também afastamentos por acidente de trabalho, impossibilitando assim a compensação no prazo previsto no acordo coletivo.
Os representantes do Itaú se comprometeram a avaliar a reivindicação e dar uma resposta em breve. O banco reafirmou também que nos casos de demissão por iniciativa da instituição, as horas negativas não serão descontadas.
Como as discussões a respeito das horas negativas tomaram muito tempo, não foram discutidos dois assuntos que também estavam na pauta da reunião: Programa Complementar de Resultados (PCR) e Auxílio Educação. Estes dois temas devem ser debatidos com urgência, dada a importância dos mesmos.