Reunião com o Itaú apontou falhas no GERA
O GERA, programa de remuneração variável que substitui o AGIR, foi tema da reunião entre o movimento sindical e o banco nesta quarta-feira (17/03).
No início da reunião, os representantes do Itaú fizeram uma apresentação do programa, que se encontra em fase de testes em Guarulhos e Rio de Janeiro. O GERA prevê remunerações mensais (produção do funcionário + satisfação do cliente) e semestrais (questão financeira + satisfação do cliente).
O Itaú considera o GERA melhor que o AGIR, mas no novo programa as metas são muito altas, praticamente inatingíveis. Outro problema apontado ao banco é que nas agências pilotos a falta de funcionários faz com que a análise do projeto seja feita de maneira incorreta, diferente da realidade.
A mudança tem trazido bastante apreensão nos funcionários, porque são muitas atividades a serem realizadas durante a jornada de trabalho, principalmente nas agências de menor porte.
Outra crítica é para uma das técnicas de treinamento, onde um funcionário deve acompanhar o tempo todo o trabalho de outro colega, sem o devido distanciamento.
As senhas para atendimento também apresentam problemas. Como o atendimento é segmentado, quando não há demanda para atendimento, os funcionários da Área Operacional precisam ir até o equipamento e retirar uma senha para ser baixada para não prejudicar na meta.
As mudanças nos cargos também trouxeram problemas, pois atendentes estão abrindo caixas sem o devido treinamento, gerando diferenças.
Uma nova reunião será realizada em breve.