Comando Nacional dá continuidade ao debate sobre Segurança Sanitária nos bancos

Durante os debates, os representantes debateram o atual quadro da pandemia e reforçaram as recomendações a respeito da continuidade no cumprimento de protocolos de segurança sanitária em decorrência da Covid-19. Também foram abordadas questões relacionadas às medidas a serem tomadas em decorrência dos efeitos e das sequelas da doença na categoria, conforme os resultados da “Avaliação longitudinal do Impacto do SARS-CoV2 no sistema nervoso em bancários”, realizada pelas professoras doutoras da Universidade de Campinas (Unicamp) Clarissa Yassuda e Márcia Bandini.

A Fenaban informou que uma nova reunião será realizada com a presença de especialistas para falar sobre o tema. Neste momento, os convidados optaram por aguardar a consolidação do quadro da pandemia após o período de Carnaval. Uma nova reunião será agendada para os próximos dias.

“Desde o início da pandemia temos debatido constantemente o assunto e enfatizado máxima rigidez no cumprimento dos protocolos contra a Covid. Apesar das negociações terem contribuído para a garantia destes protocolos e para que mais companheiros não fossem afetados, todos entendemos que o período ainda é crítico e não devemos baixar a guarda. O zelo pela vida e pela saúde dos trabalhadores continua sendo prioridade”, defende Reginaldo Breda, secretário geral da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Bancos
De acordo com a Fenaban, os bancos assumem o compromisso de continuar o trabalho de prevenção e de estudar quais medidas serão tomadas devido às sequelas da doença. Também informou que nesta data seria enviada uma orientação aos bancos de que, a partir de hoje, não haveria mais a necessidade de fechamento das unidades para sanitização onde houvesse casos confirmados. No entanto, após as considerações feitas pelo Comando Nacional dos Bancários, mudaria a estratégia e indicaria que, a partir do dia 11, se o “efeito Carnaval” não reverter o atual quadro de queda nos casos de contágio e mortes, passando a um quadro adverso, não haverá a necessidade do fechamento da unidade para sanitização.

O Comando também observa que é preciso levar em conta a situação de cada local. Para isso, os sindicatos devem fazer este acompanhamento e tratar diretamente com os gestores locais/regionais e que não deveria ser fixada uma data para se deixar de cumprir os protocolos antes de um debate com especialistas sobre a evolução da pandemia.

Fonte: Federação dos Bancários de SP e MS