Movimento sindical cobra condições de trabalho durante edição “Desendivida” do Santander

O movimento sindical cobrou do Santander a garantia das condições de saúde e de segurança para os trabalhadores durante a nova edição do “Desendivida”. Sem nenhuma negociação prévia com a representação dos trabalhadores, o Santander encaminhou comunicado institucional aos seus funcionários na sexta-feira (3), informando sobre a nova edição do programa de negociação de dívidas.

A atividade teve início na última segunda-feira (6) e segue até amanhã (10). Neste período, o horário de trabalho foi estendido e as agências funcionam para atendimento das 9h às 18h.

O movimento sindical cobrou, ainda, que as horas de trabalho sejam devidamente registradas, uma vez que o próprio banco optou pela compensação de horas e não pelo pagamento de horas extras aos trabalhadores. “O ideal é que as horas registradas fossem pagas e não compensadas, mas uma vez imposta pelo banco, a regra deve ser cumprida a fim de que nenhum funcionário seja prejudicado com as decisões tomadas pelo banco sem qualquer negociação”, destaca Patrícia Bassanin, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, na Comissão de Organização dos Empregados (COE) Santander.

Para garantir que os funcionários não sejam prejudicados, sindicatos acompanham ao longo da semana o expediente estendido e orienta trabalhadores quanto a possíveis excessos.

Desendivida

O programa foi criado pelo Santander no início de 2022. Na ocasião, o banco tentou abrir as agências aos sábados, o que motivou uma série de ações judiciais, que resultarem em liminares impedindo a abertura das agências.

Procure o Sindicato

Os sindicatos se colocam à disposição dos trabalhadores que verificarem empecilhos na compensação de horas ou situação que venha a prejudicá-los.

Informações da Federação dos Bancários de SP e MS