Movimento sindical cobra e Itaú apresenta novo modelo de agências

No dia 26 de novembro, o Itaú realizou um evento com funcionários para apresentar um projeto piloto com vinte unidades de um novo modelo de agências.

Ao tomar conhecimento do evento, o movimento sindical cobrou uma reunião com o banco para saber detalhes do projeto. Atendendo a reivindicação, foi realizado um encontro com os representantes dos funcionários no dia 08/12 (terça-feira).

Segundo o Itaú, por tratar-se de um projeto piloto, ainda não está finalizado o novo formato de agências. O projeto será iniciado em janeiro do próximo ano e os sindicatos serão informados sobre quais agências estarão envolvidas.

O novo modelo prevê caixas híbridos e espaços de relaxamento e descanso para os funcionários. O programa de remuneração variável das agências também passará por reformulações, a começar pela nova denominação – GERA. O programa terá metas mensais (produção individual) e semestrais.

As metas semestrais terão acelerador de vendas entre 5% a 15% e o SQV será incluído para a área comercial no dimensionamento do porte da agência, com o gerente geral tendo um contrato único para toda a área.

O movimento sindical então apresentou alguns questionamentos e posicionamentos ao banco a respeito das informações prestadas pela instituição. Como o Itaú excluiu no novo modelo os funcionários da área operacional, cresceu a apreensão e medo por demissões.

Outra questão abordada está relacionada ao espaço para relaxamento. Várias agências não possuem espaço físico para implantá-los e muito menos funcionários em quantidade suficiente para fazer o atendimento aos clientes.

O movimento sindical reivindicou também que seja incluído nas discussões da elaboração do programa GERA, pois o AGIR não atinge a totalidade dos funcionários e cobra metas extremamente altas.

Sobre o retorno ao trabalho presencial dos funcionários do grupo de risco e a compensação das horas negativas, o Itaú agendará uma reunião específica para debater estes assuntos.

Com a proximidade do início das aulas no próximo ano, foi cobrado do banco a realização de uma reunião para discutir o Auxílio-Educação, já que os representantes dos trabalhadores entendem que a quantidade de bolsas deve ser ampliada, assim como o valor do auxílio.