Santander retorna horário das 16h para fechamento de agências

De acordo com o comunicado emitido pelo banco Santander nesta quinta-feira (30), as agências retornarão ao horário normal de atendimento ao público, com fechamento previsto para às 16h. A alteração terá início a partir de segunda-feira (4). Já o atendimento prioritário, no período das 9h às 10h, será mantido.
A medida foi tomada sem a consulta à representação dos trabalhadores.

A Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo reivindica novas contratações.

“Diante de um reduzido quadro de funcionários é imprescindível que para que o retorno ocorra da forma adequada, novas contratações sejam feitas pelo banco, e principalmente, que haja respeito total aos protocolos sanitários contra a disseminação da Covid-19, dado que a pandemia ainda não acabou”, destaca Patrícia Bassanin, representante da Federação dos Bancários de SP e MS na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.
O banco orientou que cartazes sejam fixados nas agências informando a alteração do horário, que volta a ser o mesmo de antes da pandemia: das 9h às 10h para atendimento exclusivo para o público prioritário e das 10h às 16h para o público em geral.

Postura
A volta da abertura das agências até às 16h já estava sendo debatida entre os bancos que fazem parte da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), porém, bancários e o movimento sindical foram surpreendidos com a decisão tomada pelo Santander sem qualquer consenso e encaminhamento antecipado de que a medida seria tomada de forma individual.

Pesquisa
Ao avaliar as condições de teletrabalho da categoria, após mais de um ano de duração da modalidade, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontou por meio de pesquisa aplicada, maior incidência de diagnóstico positivo de Covid-19 (38%) entre os que permaneceram no trabalho presencial do que entre aqueles que passaram a modalidade em home office (23%). A pesquisa ouviu mais de 13 mil bancárias e bancários. Dentre os resultados obtidos, a pesquisa constatou que o banco que menos colocou trabalhadores em foi o que mais teve registros de contaminação.

Fonte: Federação dos Bancários de SP e MS