Bradesco tem lucro líquido de R$ 22 bilhões em 2021, alta de 32%

O banco Bradesco informou nesta terça-feira (8) que registrou lucro líquido contábil de R$ 21,945 bilhões em 2021, uma alta de 32% em relação a 2020 (R$ 16,546 bilhões).

No quarto trimestre, no entanto, o banco registrou lucro líquido de R$ 3,170 bilhões, o que representa uma queda de 42% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando os ganhos foram de R$ 5,464 bilhões.

O lucro líquido recorrente (que desconsidera efeitos extraordinários) do banco foi de R$ 26,215 bilhões em 2021 e de R$ 6,613 bilhões no quatro trimestre — 34,7% maior em relação a 2020 e 2,7% menor em relação ao mesmo trimestre do ano passado, respectivamente.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio trimestral (ROAE) atingiu 18,1%, de 18,3% no terceiro e 14,8% no quarto trimestre de 2020.

Em documento separado, o Bradesco anunciou uma bonificação de R$ 4 bilhões aos seus acionistas, que vão receber uma ação para cada 10 do mesmo tipo que detêm atualmente.

As despesas operacionais subiram 1,1% em relação a 2020 (de R$ 46,423 para R$ 46,942 bilhões) e 8,2% em relação ao 4º trimestre de 2020 (de R$ 11,882 bilhões para R$ 12,867 bilhões).

A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) expandida foi de R$ 4,283 bilhões no quarto trimestre e de R$ 15 bilhões em 2021, avanço de de 6,2% na comparação com igual trimestre de 2020 e queda de 41,6% variação anual.

Carteira de crédito e clientes

A carteira de crédito expandida totalizou R$ 812,6 bilhões ao fim de dezembro de 2021, representando um crescimento de 5,1% na comparação trimestral e de 18,3% sobre um ano antes.

Em pessoas físicas houve alta de 5,8% no trimestre e de 23,3% em 12 meses, ao atingir R$ 317,297 bilhões. Em pessoas jurídicas, ao somar R$ 292,631 bilhões, a carteira teve alta trimestral de 4,0% e anual de 15,7%.

No ano passado, o Bradesco atingiu a marca de 74,1 milhões de clientes, um acréscimo de 3,9% em relação a 2020.

Além de divulgar o balanço trimestral de 2021, o banco estima crescimento de 10% a 14% para a carteira de crédito e aumento de 3% a 7% para as despesas operacionais deste ano.

Fonte: G1