Reuniões com a Caixa Federal abordaram o Plano de Funções Gratificadas e o Saúde Caixa

O movimento sindical esteve reunido na última semana com a Caixa Econômica Federal e o tema discutido com a empresa foi o Plano de Funções Gratificadas (PFG). No encontro, foram feitas várias reivindicações sobre temas ainda pendentes de uma solução.

Os representantes dos empregados criticaram a falta de diálogo do banco com o movimento sindical antes de implementar mudanças que impactam o trabalho e a rotina dos trabalhadores.

Especificamente sobre o PFG, os representantes dos empregados argumentaram que o programa necessita ser mais atrativo, valorizando a individualidade de cada um, tanto no aspecto técnico como de gestão. A crítica é também sobre o perfil padrão do programa, que não leva em consideração a diversidade que existe no ambiente de trabalho, ou seja, o PFG não valoriza habilidades específicas.

Foram apontadas também para os representantes da Caixa distorções que existem no PFG, como por exemplo o Gerente de Varejo, que tem muitas atribuições, inclusive carteira e não recebe como um gerente de carteira.

Outra distorção é relacionada aos gerentes do corporativo (GCN2), que não recebem pelo porte de unidade, ao contrário dos superintendentes da mesma área. Essas diferenças causam descontentamento e desestimulam os empregados.

Atualmente, a função tem um impacto significante na remuneração e sua perda causa uma drástica queda no poder aquisitivo do empregado, tornando-o cada vez mais dependente da função. Ainda sobre a função, o movimento sindical também criticou a retirada das funções pelos gestores sem critérios objetivos.

Foi defendida uma maior inclusão e transparência nos PSI (Processo de Seleção Interna), reforçando a igualdade de oportunidades.

Foi reivindicado à Caixa o retorno das Gipes, Gilog e Giseg e uma mesa de negociação sobre o Teletrabalho e metas.

SAÚDE CAIXA

Nesta segunda-feira (31), a reunião com a Caixa foi para tratar especificamente do Saúde Caixa.

Para o movimento sindical, muitas questões necessitam de debate e não só o custeio do plano, como por exemplo a rede de atendimento, estrutura do plano, contato com usuários e credenciados e recriação de comitês de credenciamento e das estruturas regionais de atendimento.

Na segunda quinzena de agosto a Caixa apresentará a pesquisa anual de qualidade no atendimento.

Foi reivindicada à Caixa a suspensão das cobranças retroativas de coparticipações de consultas e exames relativas ao período de 2018 a 2022, que por um erro no sistema não foram cobradas nas respectivas datas. O banco vai analisar o pedido e dar uma resposta em breve.

Outra reivindicação apresentada ao banco foi um levantamento sobre os participantes do Saúde Caixa de forma segmentada por idade e renda.

A próxima reunião está agendada para o dia 15 de agosto.