Covid-19: BB mantém decisão e expõe funcionários e familiares ao risco de contaminação

Na reunião de caráter emergencial que aconteceu ontem (22/07) com o Banco do Brasil, a respeito do comunicado do banco determinando o enquadramento dos funcionários coabitantes com pessoas do grupo de risco como os demais funcionários que não pertencem ao grupo de risco, o banco afirmou que esta decisão tem caráter administrativo e que a medida não será revista. Os representantes do banco disseram também que a decisão não tem relação como o Acordo Coletivo Covid-19 assinado no dia 16/07, como chegaram a afirmar alguns gestores de maneira totalmente equivocada.

De acordo com o BB, o comunicado não determina explicitamente o retorno deste grupo de funcionários ao trabalho presencial. Ainda segundo o banco, os gestores que entenderam o comunicado desta forma, ou a interpretaram de forma equivocada ou estão necessitando realmente de força de trabalho presencial nos locais de trabalho.

Expor os funcionários e seus coabitantes pertencentes ao grupo de risco à contaminação neste momento de expansão dos casos da Covid-19 é totalmente desnecessário e o pior de tudo é que toda a responsabilidade pela convocação do funcionário para retornar ao trabalho presencial será do gestor.

O Banco do Brasil disse que realizará uma nova reunião com os gestores para esclarecer que o retorno ao trabalho é uma opção administrativa e que não está respaldada em Acordo Coletivo. Esclarecerá também que poderá ser oferecida a opção de cumprimento da jornada de trabalho em home office e não presencialmente.

Os representantes do banco irão verificar a possibilidade de emissão de um novo comunicado para melhores esclarecer estas questões e também alterar ou suspender a data do retorno ao trabalho presencial. Estas duas ações dependeriam de autorização das instâncias superiores do banco.