Cassi Essencial: Discriminação com os novos funcionários e com os oriundos dos bancos incorporados

Os novos funcionários do Banco do Brasil e os incorporados da Nossa Caixa continuam sendo tratados com discriminação pela instituição, ao oferecer um plano de saúde de mercado – CASSI ESSENCIAL – a esses trabalhadores, cujo custo é elevadíssimo.

Desde a incorporação da Nossa Caixa, reiteradas vezes o movimento sindical levou o assunto para discussão com o BB, porém a empresa sempre desconversou sobre o tema e os debates sobre esta questão nunca evoluíram.

O Cassi Essencial possui um custo muito alto, similar ao Economus Futuro, plano que o banco tentou implantar após o fechamento do Novo Feas, que posteriormente foi reaberto. Devido à baixa adesão ao Economus Futuro, o plano não chegou a ser implementado.

Assim que tomou posse, o novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, recebeu um ofício das entidades sindicais para reabrir as discussões sobre o plano de saúde para os incorporados. Lamentavelmente o assunto foi ignorado.

O custeio do Cassi Essencial é por faixa etária, com reajustes anuais pelo índice da inflação médica, coparticipação e franquias por internação.

Vale lembrar que a Ação Civil Pública ajuizada para garantir Cassi e Previ para os funcionários incorporados está em fase de conclusão no Tribunal Superior do Trabalho (TST), com apreciação de agravos de instrumento impetrados pela Previ e pelo Banco do Brasil. O BB foi condenado em primeira e segunda instâncias a não discriminar os egressos de bancos incorporados.