Em reunião com a Fenaban, maioria das reivindicações dos bancários não são atendidas

Na reunião realizada no dia 18 de janeiro entre o movimento sindical e a Fenaban, foram entregues aos bancos várias reivindicações a respeito de protocolos de prevenção contra a Covid-19 diante do avanço da variante Ômicron.

Foi cobrado no encontro um protocolo unificado e mais rígido por parte dos bancos, ao invés de se transferir a responsabilidade do cumprimento dos protocolos aos gestores das unidades.

Segundo os bancos, os funcionários que tiverem contato com colegas com resultado positivo para Covid-19 deverão ser submetidos a teste, para só depois retornarem ao trabalho. Sem a realização do teste, o retorno ao trabalho será somente no 11º dia após o contato.

Ainda de acordo com a Fenaban, será enviado aos bancos um comunicando orientando os gestores sobre o afastamento de dez dias. Em caso de realização de teste, o retorno poderá acontecer a partir do 8º dia mediante um segundo teste com resultado negativo após o 5º dia dos sintomas. O comunicado da Fenaban vai evitar que gestores descumpram os protocolos.

No encontro de ontem foi novamente cobrado o retorno do home office, principalmente para os trabalhadores que possuem alguma comorbidade, pois os casos positivos aumentaram significativamente na categoria após a volta ao trabalho presencial.

Sobre o fornecimento de máscaras comprovadamente eficazes para evitar o contágio, a Fenaban negou a reivindicação, alegando que muitos bancários preferem usar as suas próprias máscaras de pano.

O movimento sindical cobrou também da Fenaban a antecipação da campanha de vacinação contra a gripe, já que a variante H3N2 do Influenza apresenta sintomas similares aos da Covid-19, o que faz com que surjam muitas dúvidas em caso de casos suspeitos. De acordo com os bancos, as vacinas serão adquiridas assim que seja liberado o fornecimento pelos laboratórios, já com a fórmula atualizada com a inclusão da proteção contra a cepa H3N2. Porém, a Fenaban salientou que é necessário também a aprovação da Anvisa para a importação das vacinas, processo que pode inviabilizar a antecipação da campanha. A previsão é de que as vacinas sejam aplicadas nos bancários entre abril e junho.

Os sindicatos continuarão insistindo para que os bancos atendam as reivindicações que ainda não foram contempladas, como o fechamento de agências para sanitização caso haja caso positivo no local, exigência de passaporte da vacina para clientes, retorno do home office, redução do horário de atendimento, controle de acesso nas agências, suspensão de visitas e suspensão das demissões.