Movimento sindical e Itaú adotam novo modelo de negociações. Banco lança PDV

O movimento sindical reuniu-se com o Itaú nesta quarta-feira (16/02) e cobrou do banco respostas para várias reivindicações apresentadas ao banco no ano passado, como alterações no GERA, interrupção das demissões, banco de horas negativas, pandemia, assédio moral e fechamento de agências.

Diante da demora em apresentar as respostas, o movimento sindical está sugerindo um novo modelo de negociações, com retorno às reivindicações já na próxima reunião. O Itaú concordou com a proposta e já foram definidas as pautas dos próximos encontros: No dia 9 de março o tema será banco de horas negativas e 16 de março remuneração.

O prazo para a compensação das horas negativas acordado em 2021 é de 18 meses e vai se encerrar em agosto deste ano. Como muitos funcionários não conseguirão compensar o total das horas negativas até o prazo estabelecido, será discutida a ampliação do período de compensação.

Sobre o tema remuneração, as discussões serão sobre o GERA. O programa tem gerado muitas reclamações, principalmente sobre o aumento da pressão para o cumprimento das metas, que em muitos casos são inatingíveis. Como consequência desse quadro, o funcionário recebe menos se não atinge os objetivos.

O banco foi questionado também sobre o número de agências fechadas apresentado no balanço. Segundo o Itaú foram quinze. Já o levantamento feito pelos sindicatos aponta para quase cinquenta unidades que tiveram suas atividades encerradas. Sobre esta diferença, o banco se comprometeu a verificar e dar um retorno.

Hoje (17) foi anunciado a abertura de um Programa de Desligamento Voluntário (PDV), cujas regras serão divulgadas em breve.