Sindicatos alcançam retorno do home office para grupo de risco do Banco do Brasil
Após negociações realizadas por meio da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o banco informou o retorno do trabalho remoto do Grupo de Risco. A medida passa a valer a partir da data de hoje (25) até eventual nova orientação do banco.
A informação foi feita internamente ao bancário e incluem funcionários em dependências que apresentem condições clínicas de risco para desenvolvimento de complicações da Covid-19, que terão a opção de trabalhar de forma remota, desde que comprovado o enquadramento nas seguintes comorbidades:
– Cardiopatias graves ou descompensadas (insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores de arritmias, hipertensão arterial sistêmica descompensada);
– Neuropatias graves ou descompensadas (dependentes de oxigênio, portadores de asma moderada/grave, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC);
– Imunodeprimidos;
– Doentes renais crônicos em estágio avançado (graus 3, 4 e 5);
– Diabéticos, conforme juízo clínico; e
Gestantes de alto risco (independentemente da gestação de alto risco, atualmente todas as gestantes permanecem afastadas do trabalho presencial enquanto a Lei 14.151, de 12 de maio de 2021, permanecer em vigor).
Funcionários com 60 anos ou mais também terão a opção de trabalhar de forma remota. Para estes casos ou para os que se enquadrarem em uma das comorbidades acima será necessário preencher e encaminhar aos seus gestores (para inclusão no dossiê do funcionário) os documentos (disponíveis no hotsite do Coronavírus na Intranet): Autodeclaração de Saúde – Grupo de Risco e Termo de Trabalho Residencial Emergencial (TRRE).
Para a representante da Federação dos Bancários, Elisa Ferreira, é preciso prosseguir com todos os cuidados. “Apesar de estarmos em uma situação melhor graças à vacinação, é válido ressaltar que a pandemia ainda não acabou e a demonstração disso são os números de contaminados pela Covid e, agora também por influenza. Os números continuam subindo em todo o país. Todo cuidado é pouco e as medidas precisam e devem ser reforçadas”, destaca.
Fonte: Federação dos Bancários de SP e MS