Questões específicas de funções são debatidas com a Caixa Econômica Federal

Nesta quinta-feira (30) foram retomados os debates entre o movimento sindical e a Caixa a respeito de questões específicas dos empregados que exercem as funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor.

Alguns pontos já haviam sido apresentados ao banco anteriormente e no encontro de ontem novas questão foram apresentadas, como problemas com novos equipamentos, mobiliários, leitoras de código de barras e gavetas de numerário dos caixas.

As reivindicações apresentadas aos representantes da Caixa abordaram tanto questões específicas de cada função como temas abrangentes de forma geral, como por exemplo o fim da designação de função “por minuto”, retomada da designação efetiva para o exercício das funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor, fim dos desvios de funções e fim da inclusão dos tesoureiros, caixas e avaliadores na equipe de vendas da unidade.

Na próxima reunião, agendada para o dia 12 de abri, a Caixa se comprometeu a trazer respostas para as demandas relativas a infraestrutura e equipamentos. Os demais assuntos serão tratados futuramente.

Foi cobrado também do banco a apresentação dos resultados do piloto relativo à jornada de seis horas dos tesoureiros. A Caixa se comprometer a enviar os resultados para os representantes dos trabalhadores em breve.

Segue abaixo as principais questões apresentadas ao banco:

– Retorno das designações de funções efetivas para Tesoureiro Executivo, Caixa Executivo e Avaliador de Penhor Executivo;

– Fim das designações por minuto;

– Plano de carreira;

– Revisão do modelo do novo guichê, com participação efetiva de quem faz uso do equipamento;

– Retorno do tempo de descanso para alongamento e prevenção de LER/Dort;

– Atualização e melhorias tecnológicas dos sistemas;

– Atualização e melhorias do maquinário/ferramentas de trabalho;

– Fim da demanda de venda de produtos ao empregado com função de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor;

– Padronização normativa das atribuições, visto que muitas atribuições foram incorporadas por áreas meio, que atualmente se dão por diretrizes da gestão da agência;

– Regulamentação e implementação do valor da quebra de caixa, com incorporação da quebra de caixa para as três funções;

– Jornada de 6 horas para os Tesoureiros Executivos e Avaliadores de Penhor, sem redução salarial.

– Acesso aos Normativos, assim como ao Caixa Mail e outros sítios da intranet direto da estação financeira, ou, pelo menos, a instalação de um computador para esse fim nas baterias de caixa;

– Manutenção de todas as atribuições de perfil quando um tesoureiro é atribuído substituto eventual de algum gerente, visto que o sistema atual retira todas as atribuições de tesoureiro e o detentor da função continua com as atividades normais, porém sem diversos acessos;

– Revisão urgente da lotação existente de tesoureiros, de acordo com o porte da agência;

– Lotação de no mínimo dois caixas/avaliadores por unidade;

– Revisão da subordinação do cargo (tesoureiro / avaliador de penhor);

– Instalação de lavatório com água corrente em todas as células de penhor;

– Instalação de exaustores, que proporcionem troca de ar entre o ambiente interno e externo, em todas as células de penhor;

– O risco químico deve voltar a constar em toda a documentação da empresa: PGR, ASO e PPP, uma vez que os LTCAT’s vigentes foram realizados em desacordo com a legislação.