Caixa Federal: Movimento sindical cobra mudanças na redação do RH 184
O movimento sindical reuniu-se com a Caixa Econômica Federal na última sexta-feira (16), em mais um encontro do Grupo de Trabalho (GT) sobre condições de trabalho.
Os GT’s não são uma mesa de negociação com o banco, mas os representantes dos funcionários aproveitaram a reunião para demonstrarem indignação com a alteração do normativo RH 184 sem uma negociação prévia com os sindicatos e entidades de representação.
Diante da repercussão negativa da medida, a Caixa emitiu um comunicado informando que a mudança no RH 184 não visa descomissionar quem estiver em tratamento de saúde, mesmo após 180 dias. A redação do normativo não deixava isso claro e gerou muita insegurança. A Caixa se comprometeu a rever a redação, para deixar tudo mais claro.
Após as discussões sobre as mudanças no RH 184, o banco apresentou projetos de ações relacionadas à diversidade, destacando que os PCD’s são prioritários para as vagas de trabalho em home office, porém não respondeu uma pendência da reunião anterior a respeito da quantidade de unidades com PCD’s e quais as funções que eles ocupam. A Caixa apresentou também uma Carta Compromisso, pela “Prevenção e combate ao assédio moral, sexual e à discriminação”.
O movimento sindical cobrou ainda do banco jornada de trabalho reduzida aos empregados e empregadas com filhos PCD’s.
A Caixa também não trouxe resposta sobre a quantidade e locais de trabalho dos trabalhadores afastados por problemas de saúde e os respectivos CID’s (Classificação Internacional de Doença).
Sobre o Programa Qualidade de Vendas (PQV), mais uma vez os representantes dos empregados afirmaram serem contrários, porque abre brechas para o assédio pelo cumprimento de metas abusivas, além de penalizar o trabalhador.