Reunião com a Caixa Federal debateu o Saúde Caixa

Na última sexta-feira (21), o Grupo de Trabalho Saúde Caixa esteve reunido e os representantes dos empregados cobraram a retirada do teto de 6,5% como limitador do custeio pela empresa. O Grupo de Trabalho é formado por representantes da Caixa e do movimento sindical.

Na reunião, a Caixa fez uma apresentação e ficou claro que a manutenção do teto de 6,5% da folha de pagamento faz com que o plano se torne inviável num futuro próximo. A projeção atuarial aponta para um déficit no plano de R$ 355 milhões e a necessidade de um reajuste nas mensalidades dos titulares de 6,46% em 2024 e 7,25% em 2025. Já o reajuste dos dependentes seria de 0,74% e 0,83% respectivamente.

Em 2021 a Caixa foi responsável por 70% das despesas do Saúde Caixa. Já em 2022, com o limitador de 6,5%, o plano apresentou déficit.

Ainda de acordo com os números apresentados pelo banco na reunião, a idade média dos beneficiários, que era de 24 anos em 2004, passou para 42 anos em 2022. Isso se deve ao fechamento do plano para novas adesões em 2018 e a redução do quadro de funcionários entre 2016 e 2022. A faixa etária acima de 59 anos aumentou de 9,8% para 25,4%.

O teto de 6,5% faz com que a participação da Caixa no custeio reduza cada vez mais, aumentando a parte que cabe aos empregados. Atualmente o banco arca com 57% das despesas do plano.

Foram solicitados à Caixa mais dados do plano para análise. O banco encaminhará os números solicitados e a próxima reunião do GT Saúde Caixa será dia 3 de agosto. Além do custeio, nesta reunião serão debatidos também temas como cobertura e rede de atendimento.