Reunião COE/Bradesco cobra revisão de práticas e atenção aos trabalhadores
Na última segunda-feira (03), a COE/Bradesco CONTEC se reuniu com representantes do banco para tratar de demandas dos funcionários. Estiveram presentes o presidente da CONTEC, Lourenço Prado, o Coordenador da COE, Gladir Basso e outros membros da comissão, entre eles os diretores do sindicato Breno de Souza e Célia Damas. O Bradesco foi representado pela Diretora de RH e funcionários do setor.
Entres as demandas debatidas, estão as reformulações de agências bancárias em pontos de venda e negociação, diminuindo as funções dos trabalhadores e provocando demissões. Além disso, bancários alegam que esta medida dificulta o cumprimento de metas e aumentam os casos de assédio moral por parte dos gestores. O banco se comprometeu a verificar a situação das realocações e o funcionamento de agências com caixas físicos, sobretudo em cidades do interior do país.
Outro ponto apreciado, trata da cobertura do plano de saúde em cidades com menos estrutura médica. A COE reivindicou o reembolso previamente estabelecido dos valores empenhados nos serviços de saúde e de gasolina para o deslocamento de grandes distâncias, em razão da deficiência de clínicas e hospitais.
Sobre o Gympass para os trabalhadores, os representantes do banco informaram que não veem necessidade de alterações, tendo em vista que já possuem um programa próprio, que atende os bancários com descontos em redes de academias e esportes.
A segmentação dos clientes para o gerente digital foi outro assunto discutido com o banco. Foram apresentados aos representantes do Bradesco vários problemas relatados pelos funcionários, que afirmaram ser uma segmentação nova, comprometend0-se a analisarem os processos e debaterem na próxima reunião.
Por fim, os representantes trataram do acesso à folha de pagamento de dirigentes sindicais liberados do banco. O Bradesco alegou que não deve incluir estas informações no sistema. Afirmou que os dirigentes permanecerão acessando estas informações por meio de link próprio.
Preocupado com o aumento no número de relatos de assédio moral a trabalhadores, a COE pediu atenção especial aos casos denunciados e estímulo para que os bancários denunciem novos casos ao RH.
Fonte: CONTEC