Emprego foi o tema da negociação de hoje entre a CONTEC e o Banco do Brasil

O Emprego foi a pauta da negociação que ocorreu nesta sexta-feira (07/08) entre a CONTEC e o Banco do Brasil.

A primeira cláusula debatida foi a que trata das estabilidades provisórias no emprego. A CONTEC propõe que a cláusula do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) seja renovada e o banco sinalizou que pretende também promover a renovação sem alterações.

Outra cláusula do atual ACT e que também está sendo discutida na mesa de negociações da Fenaban é a que trata do Programa de Retorno ao Trabalho. Sobre este tema, o banco também pretende renovar a cláusula, mas dará uma resposta definitiva após a discussão na mesa única da Fenaban.

A estabilidade no emprego de 36 meses para os funcionários vítimas de assalto, sequestro ou extorsão foi reivindicada ao BB. Os representantes do Banco do Brasil afirmaram que o Programa de Apoio às Vítimas de Assalto ou Sequestro (PAVAS) já contempla uma ampla assistência às vítimas e que portanto, não há necessidade da cláusula constar no ACT, até porque o banco não possui histórico de demissões. Apesar de não haver histórico de demissões no Banco do Brasil, os representantes da CONTEC argumentaram que a privatização do banco está sendo noticiada na imprensa com grande intensidade nos últimos meses, gerando bastante insegurança no quadro de funcionários e em virtude disso, seria salutar a cláusula constar no ACT, pois a estabilidade no emprego traria tranquilidade e auxiliaria na recuperação plena dos funcionários vítimas da violência.

Diante da insistência da CONTEC, os representantes do banco se comprometeram a debater o tema com áreas internas da empresa e voltar a discutir o assunto de maneira mais aprofundada nas próximas reuniões.

No atual ACT já existe uma cláusula que trata da movimentação de pessoal, porém a CONTEC propôs que seja incluída um parágrafo que impeça o banco de transferir funcionários para cidades que não sejam limítrofes ou que distam mais de 30km da sua agência de lotação. A CONTEC reivindica também que as verbas hospedagem sejam pagas também nos casos de falta de funcionários ou remoção automática e não só nos casos de dependências com excesso. O Banco do Brasil informou que apresentará nas próximas reuniões uma nova proposta de redação para a cláusula.

Finalizando o tema, a CONTEC reivindicou a contratação de 15.000 novos concursados para atender a alta demanda por serviços gerada pela falta de funcionários. Segundo o banco, não há previsão para a realização de um novo concurso, cuja realização depende da autorização de vários órgãos governamentais e que em virtude disso, não pode assumir o compromisso.

Uma nova negociação com o Banco do Brasil acontecerá na próxima quarta-feira (12/08) às 10h00.

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